segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Arrenjarka

É uma minúscula vila ao pé das montanhas que combina natureza e tecnologia com perfeição. O lugar parece um cartão postal ou aqueles painéis que algumas pessoas de mal gosto colam em paredes inteiras. O fato é que é indescritível. Os chalés ficam na beira de um lago, cheio de pinheiros em volta e formando como que pequenas praias de pedra. A água é um cristal de limpa. Pode-se beber diretamente dela. Só não o fiz porque estava congelada em alguns trechos o que significa que meus dedos virariam estalactites e talvez meus dentes ficassem moles, como os do meu primo Celo!! Os chalés têm tecnologia moderna. Rede wireless para Internet (e eu que achei que nem internet teria!!), aquecimento vindo do chão e todo equipamento de cozinha. Ficamos num de 2 quartos. É feito em pinho por dentro, bem com cara de cabana, mas com conforto de hotel 5 estrelas!! Há um prédio principal com uma lojinha de artesanato e conveniência, bar, restaurante e uma grande sala com lareira e sofás em couro preto com almofadas rosa e lustres feitos dos galhos de rena!! Após o almoço fomos dar uma caminhada pelas trilhas do lugar. Tudo desculpa pra comermos um monte sem culpa! Chegamos numa das praias onde há lugar pra um churrasco com bancos. Acendemos a fogueira e comemos salsichão assado com cerveja. Tava frio à beça. Coloquei tanta roupa que me senti um barril. A Anita arrumou uma bota forrada que salvou minhas falanges dos pés. Estão sendo testadas na universidade para as pessoas que caem na neve. No solado há uma gancho que pode ser virado e faz atrito com o terreno para evitar tombos. Não entendi porque ela arrumou justo essa pra mim!! No caminho vimos vários cachorros e alguns cavalos (aqueles baixinhos e bem troncudos) que são usados pra puxar trenós. Na volta, depois de um banho quentão (apesar do frio estávamos suados por baixo da roupa, que não deixa espaço para transpiração), ficamos batendo papo e fomos pro sacrifício!